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Cultura Maker: por que aplicá-la nas instituições de ensino?

aluno com óculos de realidade virtual em laboratório escolar aplicando a cultura maker

As metodologias ativas têm sido amplamente adotadas em muitas instituições educacionais e ganhado cada vez mais espaço devido aos seus diversos benefícios e resultados. 

Um de seus métodos tem feito sucesso nas instituições do ensino básico e, especialmente, do ensino superior em todo o mundo: a Cultura Maker. 

Originada do movimento “Do It Yourself” (faça você mesmo) em 2000, a cultura maker é uma abordagem educacional que estimula a autonomia, a proatividade e o aprendizado colaborativo. 

Nela, o aluno desenvolve habilidades manuais ao lidar com projetos experimentais e testar diferentes formas de colocar em prática os seus conhecimentos teóricos. 

Além disso, a cultura maker é potencializada com o uso de tecnologias e ferramentas, desde impressoras 3D a plataformas integradas com conteúdo interativo, como o BioAtlas. 

Nesse artigo, você vai entender tudo sobre a cultura maker, desde a sua relevância até os seus benefícios e, principalmente, como implementá-la em sala de aula. 

 

Importância da cultura maker para a educação 

Quando falamos de metodologias de ensino mais modernas, muitos julgam que elas são desnecessárias, argumentando que “na minha época não tinha nada disso e aprendi tudo”. 

De fato, muitos métodos tradicionais cumpriram — e ainda cumprem — as suas funções. 

Mas muitos também ignoram o inegável: os tempos são outros. 

O que antes era relevante, hoje está em desuso; o que antes era fundamental, hoje é descartável; o que antes era inimaginável, hoje é norma. 

Isso acontece em todas as áreas da sociedade e, na educação, reflete especialmente os métodos de ensino e como eles preparam o aluno para a fase adulta e a vida profissional. 

Nesse contexto, a cultura maker traz uma abordagem educacional inovadora e alinhada com as demandas da sociedade contemporânea, tornando-se essencial para a educação. 

Isso porque, atualmente, o mercado de trabalho pede por profissionais completos, que não só sejam bons no que sabem e no que fazem, mas também em como o fazem. 

São as tais soft skills: habilidades socioemocionais que influenciam a forma como uma pessoa interage com desafios, mudanças, outras pessoas e tudo à sua volta. 

Na cultura maker, o aluno é impulsionado a desenvolver tais competências, que, hoje em dia, mostram-se indispensáveis ao sucesso pessoal e profissional. 

 

Fundamentos da cultura maker 

A cultura maker é baseada em princípios e valores que orientam sua abordagem e filosofia metodológica. 

Esses fundamentos fornecem diretrizes para a implementação da metodologia e ajudam a promover a mentalidade e a cultura necessárias à aprendizagem criativa e prática. 

Por isso, não atuam como leis, mas sim como pilares. Esses são alguns deles: 

  • Criatividade e inovação: a cultura maker as enxerga como motores do processo de aprendizagem e encoraja o aluno a pensar de forma original, explorar diferentes soluções e experimentar novas ideias.  
  • Aprendizagem prática e experiencial: defende que o aluno aprende de forma mais profunda quando aplica conceitos em atividades e experiências tangíveis e contextualizadas — como construções de projetos e manuseio de materiais, ferramentas e tecnologias. 
  • Colaboração e compartilhamento: para estimular a troca de experiências, a cocriação e a construção de conhecimento coletivo, o aluno é impulsionado a trabalhar em equipe, compartilhar ideias e colaborar com a resolução de problemas. 
  • Aprendizado por meio do erro: a cultura maker acredita que o fracasso é uma oportunidade de aprendizado e crescimento, defendendo que o aluno deve enfrentar desafios, experimentar, cometer erros e aprender com eles para se tornar corajoso, engenhoso e resiliente. 
  • Acesso a tecnologias e ferramentas: desde kits eletrônicos a plataformas integradas de ensino, tais recursos permitem que o aluno dê forma às suas ideias e explorem o potencial da tecnologia como ferramenta de criação e resolução de problemas. 
 

Benefícios que a cultura maker pode trazer às salas de aula 

Um dos principais benefícios que a cultura maker traz às salas de aula diz respeito ao engajamento dos alunos. 

Ao tornar seu processo de aprendizagem mais dinâmico e imersivo, a metodologia consegue captar a atenção e a curiosidade do estudante. 

Essa atmosfera constrói um ambiente particularmente propício ao aprendizado, onde o aluno esquece das distrações do mundo externo ao se envolver ativamente com os conceitos aplicados na prática. 

Quando as aulas tomam formas mais interessantes, o aluno se sente motivado a explorar os novos conhecimentos, desenvolvendo um senso de propósito, autodeterminação e comprometimento. 

Inclusive, como reflexo deste ambiente surge outro dos principais benefícios da cultura maker: a promoção de inovação e liderança no ensino superior. 

Ao fomentar a criatividade, a proatividade e a curiosidade, a instituição impulsiona seus alunos a buscarem novos caminhos, como o empreendedorismo e cargos de alta responsabilidade. 

Dessa forma, ela consegue capacitar seus alunos para alcançarem resultados e ocupar espaços relevantes na sociedade. 

Como consequência, indiretamente, a instituição divulga suas práticas educacionais nesses mesmos espaços, conquistando novos públicos e possíveis investidores. 

A partir disso, ela consegue promover cada vez mais a inovação e a liderança em sala de aula, beneficiando-se a si, mas também aos seus alunos e à sociedade. 

 

Como aplicar a cultura maker na sua instituição de ensino 

Primeiramente, é fundamental proporcionar um ambiente adequado à experimentação, com espaços físicos apropriados e ferramentas e materiais à disposição. 

Em segundo lugar, a instituição deve investir na capacitação de professores para que eles possam orientar e facilitar o processo de aprendizagem dos alunos. 

Por fim, a cultura maker deve ser integrada à grade curricular da instituição, tanto em forma de atividades complementares quanto obrigatórias. 

Para que a metodologia seja implementada com qualidade, a instituição precisa identificar, em cada disciplina, as oportunidades de aplicação prática do conhecimento. 

Dessa forma, a cultura maker pode ser adaptada às particularidades de cada conteúdo, focando especialmente nos pontos em que os métodos tradicionais demonstram menos eficácia. 

Além disso, a instituição deve sempre buscar parcerias que enriqueçam as experiências proporcionadas por essa metodologia, seja por meio de investimentos ou de implementações tecnológicas. 

 

Porque as IESs devem investir na cultura maker  

Como vimos nesse artigo, a cultura maker é uma metodologia ativa de ensino que ajuda a formar indivíduos preparados para enfrentar os desafios da vida pessoal e profissional.  

Ao adotar essa metodologia, as instituições capacitam seus alunos como agentes transformadores, capazes de criar novas soluções e liderar o avanço da sociedade. 

Além disso, ela posiciona as instituições de ensino superior na vanguarda da educação, atraindo novos alunos e parceiros, e formando profissionais completos. 

Assim, podemos concluir que a IES que utiliza a Cultura Maker está preparando seus alunos para os desafios do século XXI, impulsionando seu potencial e contribuindo para o progresso da sociedade como um todo. 

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