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Dia do Professor: qual a sua importância na jornada do aluno e como a Instituição de Ensino pode ajudá-lo

Os professores, que educam as crianças, merecem mais honra do que os pais, que apenas os deram à luz; pois o último meramente fornece a vida, enquanto o primeiro garante uma vida boa” – Aristóteles

casal de alunos com professor sorrindo

 

Toda profissão tem sua importância.

Mas, talvez, nenhuma tenha tanta importância quanto a do professor. 

Não pelo “simples” ato de compartilhar informações técnicas, mas pela capacidade de serem verdadeiros agentes transformadores.  

Desde cedo, ainda na escola, é com eles que construímos grande parte dos nossos valores e princípios, que serão os norteadores de nossas vidas.

Mais tarde, já na faculdade, é com eles que nos inspiramos e pavimentamos o caminho para nos tornarmos profissionais de excelência.

Não é à toa que, certamente, muitos deles marcaram a sua vida – seja pelo alto nível de exigência, pelo bom humor ou pela paixão em ensinar. 

Podemos não lembrar dos nomes de todos, mas jamais esquecemos do principal: que, de um jeito ou de outro, eles nos ajudaram a chegar onde estamos e a nos tornar quem nos tornamos.

 

Quando foi criado o Dia do Professor

O Dia do Professor é comemorado em datas diferentes ao redor do mundo. 

No Brasil, comemoramos no dia 15 de outubro.

Isso surgiu porque, no dia 15 de outubro de 1827, Dom Pedro I emitiu uma importante lei sobre o Ensino Elementar, que buscava definir quais seriam os objetos de estudo dos alunos e que, inclusive, serviu para apontar que todas as cidades do Brasil deveriam ter Ensino Fundamental. 

Um século depois, o professor Salomão Becker decidiu usar a data emblemática para propor um merecido dia de folga para os docentes. 

A sugestão foi bem aceita e, em 14 de outubro de 1963, por meio do decreto federal nº 52.682, foi criado o Dia do Professor em todo o território nacional, quando João Goulart era presidente.

 

Qual o papel do professor na sociedade?

Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou construção”, diria Paulo Freire. 

Sendo assim, o papel do professor não é privilegiar a memorização de assuntos, mas fazer com que seus alunos desenvolvam autonomia e pensamento crítico para que também sejam protagonistas do seu aprendizado – assim como as novas metodologias de ensino pregam. 

Mas muito mais do que isso: é papel do professor estar ciente da sua influência, compreendendo que seu ofício contribui não somente para com o desenvolvimento dos alunos, mas também para com o progresso da sociedade em geral, que depende de bons educadores. 

E, ao mesmo passo que reconhece sua função como agente transformador, é necessário reconhecer que também precisa continuar se transformando e se educando continuamente.

 

Quais obstáculos os professores enfrentam?

Antigamente, a função do professor se resumia a transmitir seu saber, enquanto mantém uma relação vertical com seus alunos. 

Agora, o professor precisa entender que, com o avanço da tecnologia, o perfil dos alunos mudou.

Por já terem nascido num contexto digital acelerado, suas necessidades e preferências são outras e isso faz com que o professor seja cada vez mais desafiado a despertar e a manter o interesse dos alunos, que tendem a se entediar com mais facilidade.

Com isso, um de seus principais desafios é aprender a inserir a tecnologia dentro do ambiente educacional, de forma que o aluno realmente alcance um aprendizado eficaz.

Como se os novos obstáculos não fossem suficientes, há ainda os de sempre: carga de trabalho excessiva, remuneração insuficiente e falta de reconhecimento pelo próprio país.

 

O que a instituição de ensino pode fazer para ajudar o professor a enfrentar esses obstáculos?

Em primeiro lugar, devem ser as primeiras a investir na formação continuada de seus educadores, que não devem ser capazes somente de lidar com a tecnologia, mas de aplicar práticas pedagógicas que, de fato, tornam as aulas mais eficazes.

Isso implica num investimento tanto em ferramentas tecnológicas quanto em metodologias ativas de ensino, uma vez que a tecnologia, apesar de ser um meio facilitador, não funciona sem a pedagogia.

Também cabe à instituição conscientizar os alunos sobre a importância da inovação no ensino, facilitando a vida do professor, e planejar iniciativas que favoreçam o alívio da carga horária de seu corpo docente – que, com mais tempo de descanso, será capaz de preparar aulas cada vez melhores.

 

Por que deveríamos valorizar mais os nossos professores?

Além de todos os fatores citados, uma pesquisa realizada pela Varkey Foundation (instituição beneficente de ensino global) mostrou que existe uma relação direta entre entre o status de professor e o desempenho dos alunos.

O levantamento mostrou que 9 em cada 10 brasileiros acreditavam não haver respeito por parte dos alunos em relação aos seus professores – o menor número entre os 35 países pesquisados. 

Ainda segundo a pesquisa, a maioria dos entrevistados brasileiros disse que a profissão mais comparável a de professor é a de bibliotecário. Enquanto isso, chineses, russos e malaios disseram que a profissão de médico seria mais comparável.

Não é à toa que essas nações tendem a registrar maiores pontuações no PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos).

Agora, com a necessidade comprovada de elevar o status dos professores para melhorar o desempenho dos alunos – e, consequentemente, da sociedade –,fica claro que valorizar nossos educadores é o primeiro passo numa longa jornada rumo a uma nação cada vez mais próspera.

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