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Educação Digital: o que é e quais tipos de tecnologia são utilizados no ensino

acesse o bioatlas e aprenda educação digital na prática

Jean-Marc Côté estava errado. 

Entre 1899 a 1910, o respeitado artista francês ilustrou como seria a sala de aula dos anos 2000. Eis o resultado:

Aparentemente, fazia sentido crer que, no futuro, seria possível transferir o conhecimento dos livros diretamente para o nosso encéfalo. Não podemos culpá-lo por isso. 

 

Mas Jean poderia (e deveria) nos culpar pelo fato de que, em 2022, nossas salas de aulas ainda são, em sua maioria, quase idênticas às que ele frequentou nos séculos passados, com pouca coisa além de lousa, giz, cadernos e algumas canetas. 

Em plena “Era Digital”, nossa educação ainda não é tão digital quanto deveria… 

O que é educação digital

 

Podemos definir este termo como o ato de utilizar recursos tecnológicos (por exemplo, ferramentas digitais interativas e biblioteca digital) no processo de ensino-aprendizagem.

 

Embora seja complicado definir o seu surgimento com precisão, é consenso que o tema passou a ganhar mais relevância a partir dos anos 2000, com a popularização da internet.

A “Geração Z”, formada por pessoas nascidas entre 1990 e 2010, cresceu inserida neste contexto – são os nativos digitais, como definiria o escritor Marc Prensky –  e, por isso, possuem comportamentos diferentes das gerações anteriores. 

Sendo assim, é natural que, visando alcançar um desempenho acadêmico maior, o sistema de ensino seja modelado para construir uma educação que seja digital e eficiente. 

A importância da educação digital no Brasil

Hoje, devido ao perfil geracional, podemos dizer que, quanto mais digitalizados são os processos educacionais, maiores as chances das instituições de ensino obterem um melhor desempenho, já que os alunos tendem a se engajar mais nas atividades. 

 

Além disso, a educação digital proporciona aos educadores um universo imenso de métodos de ensino, sendo também uma forma de democratizar o acesso à educação e de promover a inclusão de alunos com deficiência, já que existem vários recursos que ajudam a superar limitações.

Tecnologias podem ser utilizadas para deixar as aulas mais dinâmicas e participativas no ensino superior?

 

Podem, devem e, inclusive, já são utilizadas em diversas universidades. 

 

A FASAVIC, FASAMOC, IPEMED, a Unigranrio e FIP Guanambi são algumas das instituições que já utilizam, por exemplo, softwares como o Athena Hub, que proporciona um cadáver virtual e imagens médicas fotorrealistas, e Plataformas Digitais Interativas em 3D para o Ensino do Ciclo Básico em Saúde, como o BioAtlas.

Outras tecnologias que têm contribuído para a construção de uma educação digital cada vez mais sólida e eficaz são:

 

  • Bibliotecas virtuais, que facilitam a consulta sem a necessidade de deslocamento até às instituições, além de possibilitarem que mais alunos realizem a leitura do mesmo livro simultaneamente, sem precisar competir pelos exemplares disponíveis;

 

  • AVAs (ambiente virtual de aprendizagem), que são plataformas online compostas por um conjunto de ferramentas cujo objetivo é aprimorar a experiência de ensino, permitindo que alunos consumam conteúdos em diversos formatos multimídia, além de realizarem exercícios, aulas e provas online;

 

  • Realidade virtual, que forma ambientes gerados por computadores para reproduzir cenas e objetos que parecem reais, trazendo uma imersão de realidade aos estudantes e possibilitando, por exemplo, que participem de simulações interativas com o corpo humano;

 

  • Google Education, que é um conjunto de soluções colaborativas online que auxilia alunos, professores, pesquisadores e instituições a promover um ensino de alta qualidade;

Quando as Instituições de Ensino Superior notaram que a educação digital é uma forte aliada para o aprendizado dos alunos?

Desde 1960, as tecnologias fazem parte de nossas instituições de ensino. A diferença é que agora as clássicas calculadoras manuais e CD-ROMs estão sendo trocados por aparatos mais sofisticados e inteligentes. 

Como mostramos nos tópicos anteriores, as novas gerações já nascem inseridas no contexto digital. Portanto, é natural que o sistema de ensino passe a refletir métodos de aprendizagem que espelham o perfil geracional. 

Não é à toa que as instituições de ensino superior estão cada vez mais atentas a estas mudanças. Principalmente porque essa revolução vem com grandes desafios para os educadores, que devem repensar suas práticas pedagógicas. 

Afinal, não basta a tecnologia: é preciso uma instrução adequada para que os estudantes possam, de fato, utilizá-la como potencializador dos estudos. 

Embora essa discussão seja ampla, o consenso é claro: levar educação digital e inovação às instituições de ensino, especialmente as da área da saúde, é tarefa para ontem

As organizações que decidirem deixar para amanhã… 

Talvez, em breve, não estejam aqui para contar história.

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