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Tecnologia
Tecnologia no Ensino: como preparar sua instituição para receber ferramentas tecnológicas
“
Precisamos de tecnologia em cada sala de aula, na mão de cada aluno e cada professor. Porque essa é a caneta e o papel do nosso tempo. É a lente através da qual experimentamos grande parte do nosso mundo” –
David Warlick, educador há 35 anos e um dos primeiros a adotar e promover a tecnologia em sala de aula.
Com o avanço da tecnologia e a ascensão do aprendizado remoto, as salas de aula estão sendo completamente remodeladas para atender às atuais necessidades.
Já está comprovado que o uso eficaz de ferramentas de aprendizado digital nas salas de aula pode aumentar o envolvimento dos alunos, ajudar os professores a melhorar seus planos de aula e oferecer uma abordagem de ensino mais personalizada para os discentes.
No entanto, para usufruir de suas vantagens, não podemos esquecer que a tecnologia sempre será o
meio – e não o fim.
Sendo assim, tão fundamental quanto a tecnologia, é o corpo docente, que agora precisa se adaptar e se inteirar sobre as novas ferramentas e os novos processos pedagógicos, a fim de contribuir cada vez mais para o desenvolvimento dos alunos.
Benefícios e importância da tecnologia no ensino dos alunos
O aspecto que merece mais ênfase é o fato de que a utilização da tecnologia na sala de aula
aumenta o engajamento dos alunos, já que serão utilizados recursos com os quais os discentes já estão habituados.
Com isso, eles tendem a reter mais conhecimento: de acordo com uma pesquisa realizada pelo psiquiatra William Glasser, os métodos tradicionais de ensino fazem o aluno reter somente 30% do aprendizado, ao passo que ferramentas tecnológicas interativas podem fazer esse índice chegar a 80%.
Além disso, recursos tecnológicos estimulam a autonomia dos alunos, tornando-os agentes ativos na construção de seu próprio conhecimento, o que facilita a assimilação de novos saberes.
Prova disso são as chamadas
metodologias ativas de aprendizagem, que, quando aliadas ao ensino híbrido ou à distância, potencializam o poder cognitivo dos estudantes.
Como a tecnologia no ensino vem se tornado uma realidade no dia a dia dos alunos
De acordo com o INEP, desde março de 2020, cerca de 48 milhões de estudantes deixaram de frequentar as atividades presenciais nas escolas de ensino básico espalhadas pelo Brasil.
Isso por conta da pandemia do Covid-19, que acarretou uma disrupção no ato de ensinar e aprender, desencadeando e acelerando reflexões sobre o paradigma do ensino tradicional.
Porém, independentemente disso, a modernização do ambiente escolar era não só inevitável mas necessária para se adequar às exigências do mundo moderno.
Sônia Barreira, diretora pedagógica da Bahema Educação, diz que “
essas experimentações começaram a ser testadas porque o engajamento não estava fácil. É uma porta que se abriu e que vai tornar mais fácil”.
A tecnologia no ensino como aliada para o modelo EAD e híbrido
Uma vez que o ensino tradicional não atende mais o aluno contemporâneo, é importante que ocorra a inserção de metodologias de ensino inovadoras – e isso inclui a hibridização do ensino, modelo já adotado em diversas instituições de ensino superior.
Todo ano, milhares de novos cursos híbridos e EAD são reconhecidos pelo MEC e as matrículas em graduações a distância já passam de um milhão, segundo o último Censo do Ensino Superior.
Isso permite não só que o aluno aprenda e desenvolva as atividades planejadas de forma mais autônoma, mas também permite flexibilização de horários, otimização do tempo, maior comodidade e melhor aproveitamento das aulas.
Como preparar sua instituição para lidar com a tecnologia no ensino e desenvolvimento dos alunos
O mais importante é que as instituições de ensino invistam na formação continuada de seus educadores para que estejam aptos não somente a manusear ferramentas, mas para aplicar práticas pedagógicas que realmente tornem as aulas mais produtivas e próximas dos desafios que os alunos irão enfrentar no exercício de suas profissões.
De acordo com a pesquisa TIC Educação 2016, do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), 54% dos professores não cursaram, durante a graduação, disciplinas específicas sobre como usar computador e internet em atividades com os alunos.
Além disso, 70% não realizaram formação continuada sobre o tema no ano anterior ao levantamento. Dos que realizaram, 20% afirmaram que a capacitação “contribuiu muito” para a atualização na área.
Quando devo investir em tecnologia no ensino?
O melhor momento foi ontem. O segundo melhor momento é agora!
Se a sua instituição de ensino pretende se manter competitiva, conscientize os professores sobre a importância da tecnologia no ensino e prepare seus alunos para trabalhar com ferramentas tecnológicas – o quanto antes.
Com alunos mais motivados e engajados nas atividades propostas, os professores conseguem desenvolver melhor os seus planos, garantindo melhores resultados. Basta que estejam dispostos a conhecer novas práticas pedagógicas e, principalmente, não tenham problema em assumir o papel de aprendizes.
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